África do Sul: Netflix investe 62M de dólares.
De acordo com a sua estratégia de criação de conteúdo original, a Netflix investe fortemente na coprodução de conteúdo africano. A empresa deseja aumentar os fundos dedicados à coprodução em determinados territórios.
Na África do Sul, a Netflix anunciou planos de investir pelo menos 62 milhões de dólares no cinema sul-africano nos próximos dois anos.
A notícia foi anunciada na 4ª Conferência Anual de Investimento da África do Sul no Sandton Convention Center em Joanesburgo.
De acordo com as estimativas do líder mundial em streaming e vídeo, esse valor deverá cobrir a produção de 4 filmes.
“Essas produções, criadas com parceiros locais como Film Afrika, Gambit Films, Quizzical Pictures e Burnt Onion, impulsionarão significativamente a indústria cinematográfica e audiovisual sul-africana”, disse a Netflix.
A África do Sul é, segundo relatos da empresa, o território mais lucrativo para as suas produções locais..
“Quando o conteúdo original local da Netflix é produzido, há uma oportunidade para escritores, diretores, atores, estilistas e maquiadores, bem como para as pessoas que trabalham nos bastidores, para que a produção seja um sucesso”, lembrou a plataforma.
Mas os benefícios desses investimentos não se acumularão apenas na África do Sul.
Ameaçada pela concorrência do Disney+, que está em plena instalação na África do Sul, a Netflix com este investimento fortalece e defende as suas posições e a sua parte de mercado.
Recorde-se que tal como Mercados Africanos tinha noticiado na altura, a Netflix e a UNESCO, associaram-se em 2021 para iniciar um concurso inovador de curtas-metragens sobre “Contos populares africanos reinventados” na África Subsariana.
Um dos principais objetivos dessa competição era descobrir novas vozes e dar aos realizadores da África Subsariana visibilidade à escala global.
O que achas do avanço da Netflix no continente? Este investimento em África, vai trazer benefícios ao continente? Queremos saber a tua opinião, não hesites em comentar e se gostaste do artigo partilha e dá um “like/gosto”.
Imagem: © 2022 Francisco Lopes-Santos
