Barril de petróleo custa 130 dólares em Maio.
Os preços futuros do petróleo bruto Brent – a referência para países como Angola, Nigéria, Gabão, Guiné Equatorial – atingiram, em Londres, nesta segunda-feira, 7 de Março de 2022, 130,89 dólares por barril, o preço mais alto em 14 anos que tinha sido fixado a 22 de Julho de 2008.
Em reação à situação da guerra na Ucrânia e das sanções impostas à Rússia o mercado reagiu e o contrato futuro ICE Brent, para entrega em Maio, foi negociado com um aumento de 7,76 por cento, acima do fecho anterior, acabando por se estabilizar em 127,28 dólares por barril.
Recorde-se que a Rússia exporta 2,7 milhões de barris de petróleo por dia para a Europa mas também para a China e para os Estados Unidos e foi até agora a 3ª maior fonte de importações de petróleo bruto para o Reino Unido e a 2ª maior fonte de produtos petrolíferos importados.
Com as sanções económicas e financeiras há menos petróleo russo no mercado global e até agora a OPEP+ do qual faz parte a Rússia não indicaram que iriam aumentar a produção para minimizar o fornecimento de crude a nível mundial e assim evitar a subida vertiginosa do petróleo e dos derivados, como a gasolina e o gasóleo.
A BP, Shell e Equinor já anunciaram o fim das ligações à Rússia e espera-se que a TotalEnergies faça o mesmo.
A situação vai seguramente piorar já que o bloco Ocidental está a ponderar seriamente restrições à importação de petróleo russo, o que terá impacto a nível mundial, com a Agência Internacional de Energia a alertar para o facto de a segurança energética mundial poder estar ameaçada.
E se outros fornecedores, tais como os africanos, podem beneficiar desta situação, tem que se pensar que não é de um dia para o outro que se substitui um fornecedor com o peso da Rússia.
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Imagem: © 2016 Sergei Karpukhin / REUTERS