Guiné-Bissau vai emitir título por 11,7 mil milhões de FCFA.
Os Estados da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) planeiam arrecadar 697 mil milhões de FCFA (aproximadamente 1,2 mil milhões de dólares) no mercado regional no quarto trimestre de 2021, de acordo com o cronograma provisório publicado pela UMOA-Titres encarregada da gestão e promoção dos títulos públicos da região, a que teve acesso Mercados Africanos.
A Guiné-Bissau, por seu lado vai emitir a 16 de novembro 2021, por um montante de 11,7 mil milhões de FCFA com maturidade a um (1) ano.
Este montante é composto por 392 mil milhões em títulos de suporte e resiliência e 305 mil milhões em títulos de estímulo. 335 mil milhões deverão ser arrecadados em outubro, contra 282 mil milhões em novembro e 80 mil milhões em dezembro.
Todos os países da região vão ir ao mercado para conseguir verbas adicionais, com exceção do Senegal.
Burquina Faso lidera a classificação em volume com 235 mil milhões em previsões, o que representa cerca de 34% do montante total, à frente da Costa do Marfim (170 mil milhões) e o Mali (120 mil milhões).
Recorde-se que os oito estados-membros da UEMOA mobilizaram um total de 1.781,45 mil milhões de FCFA no mercado monetário regional no segundo trimestre de 2021, de acordo com o boletim estatístico da Agência de Títulos UMOA.
Esses fundos foram mobilizados principalmente por meio de emissões de Títulos do Tesouro Assimiláveis (OATs).
Na verdade, 395 mil milhões de FCFA e 333 mil milhões de FCFA foram levantados por meio de OATs de 3 e 7 anos.
O vencimento a 10 anos permitiu a captação de 290 mil milhões de FCFA e 469 mil milhões de FCFA através da emissão de Obrigações do Tesouro Assimiláveis (BAT) com vencimentos de 1 ano, 6 meses e 3 meses.
Por país, a Costa do Marfim foi a mais ativa no período com um total de 546 mil milhões de FCFA, ou seja, 31% dos recursos arrecadados no período.
Segue-se o Burquina Faso com 416 mil milhões de FCFA mobilizados no final de junho 2021.
O Mali e o Togo “arrecadaram, respetivamente, 186,5 mil milhões de FCFA e 181,5 mil milhões de FCFA, enquanto a Guiné-Bissau angariou apenas 55,33 mil milhões de FCFA.