Quénia no processo de agroindustrialização.
No Quénia inaugurou-se a 28 de Março de 2022, uma fábrica de farinha de banana no sudoeste do país e que poderá processar cerca de 80 toneladas de bananas por dia e dependerá dos agricultores locais para o fornecimento de matérias-primas.
Graças a esta iniciativa, as autoridades do Quénia pretendem lidar com vários desafios enfrentados pelos produtores, como as perdas pós-colheita ou a instabilidade dos mercados de vendas.
Entrou também em funcionamento uma fábrica de processamento de batata-doce com uma capacidade de processamento de 100 toneladas de batata-doce por dia.
Esta unidade fabril será beneficiada pela grande oferta de matéria-prima da região, que é a segunda maior produtora de batata-doce de polpa alaranjada do país, com volume médio anual de 300 mil toneladas. Deste modo, proporcionará uma saída para os produtores e ajudará a estabilizar os seus rendimentos.
Recordamos que recentemente o conglomerado industrial Rai anunciou que iria iniciar as operações da sua nova unidade de produção de açúcar no final do primeiro trimestre deste ano (2022), localizada na cidade de Bungoma, a noroeste da capital do Quénia, Nairobi, com uma capacidade inicial de processamento de 3.000 toneladas de cana, que será duplicada para 6.000 toneladas.
O Quénia produziu 604.000 toneladas de açúcar em 2020, 37% a mais do que no ano anterior. O país consome cerca de 1 milhão de toneladas de açúcar por ano.
A cana-de-açúcar é uma das principais culturas de rendimento do país, juntamente com chá, café e outros e a indústria da cana-de-açúcar é uma importante fonte de subsistência para as comunidades ao longo da região do cinturão de açúcar no oeste do Quénia e responde por cerca de 15% do PIB agrícola.
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Imagem: © 2013 Dave Hoisington / Wikimedia Commons