Vacinas: flexibilização das patentes.
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, celebrou o avanço entre quatro membros da OMC sobre a flexibilidade no uso de patentes para produção de vacinas contra a Covid-19.
Estados Unidos, União Europeia, Índia e África do Sul esboçaram um acordo inicial sobre o assunto; detalhes estão pendentes; decisão precisa de consenso entre os 164 membros da Organização Mundial do Comércio e as consultas internas ainda estão em andamento.
Consenso
A chefe da OMC afirmou que, embora este seja um grande passo e resultado de muitas horas de negociações ainda é necessário encontrar o consenso entre os 164 membros da entidade.
A ex-ministra das finanças da Nigéria e VP do Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala afirmou que esse trabalho deve começar imediatamente e que a sua equipe já está em ação para chegar a um acordo o mais rápido o possível.
O esboço do acordo confirma uma renúncia temporária de certas obrigações do Acordo Trips, que adota padrões rigorosos de proteção de patentes, em resposta à pandemia.
Assim, a líder da OMC afirma que vai trabalhar em conjunto com a embaixadora de Serra Leoa, Lansana Gberie, presidente do Conselho Trips, para chegar a um acordo completo para se conseguir ter vacinas mais baratas.
Até ao momento, a Organização Mundial da Saúde afirma que mais de 5 mil milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose da vacina. A lacuna entre os países continua grande, especialmente em alguns países africanos que ainda não alcançaram a ter 10% de sua população vacinada.
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Imagem: © 2020 Zambranas / Shutterstock
Artigo publicado originalmente em ONU NEWS.